Odds e Blog – Aviso Legal

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Sobre o Odds

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Jogo Responsável

Ser responsável, em relação aos jogos de fortuna ou azar, significa saber se quer jogar, como jogar e quanto dinheiro gastar.

Algumas pessoas, que despendem demasiado tempo ou dinheiro nos jogos de azar, podem causar problemas sérios. Antes de jogar, será útil estar informado sobre os potenciais riscos envolvidos no jogo e sobre a forma de lidar com eles.

Características do Jogador Responsável

O jogador responsável sabe que o jogo pode ser uma experiência agradável, divertida e com pouco risco de causar danos a si próprio, à família ou aos amigos. Também conhece o conjunto de regras que permitem que assim seja.

O Jogador responsável sabe que, apesar de poder ter sorte de vez em quando, a longo prazo acabará por perder dinheiro. Ele sabe que é assim que os jogos funcionam. Então, para ele, uma pequena perda equivale ao custo de um bilhete de cinema ou de uma conta de restaurante.

Um jogador responsável toma as seguintes medidas

  • Certifica-se que conhece todas as particularidades do jogo que irá jogar.
  • Joga para se divertir, não para ganhar dinheiro ou afastar problemas.
  • Decide com antecedência quanto tempo e dinheiro quer gastar.
  • Sabe que na extensão é pouco provável ganhar.
  • Não tenta perseguir ou recuperar as perdas.
  • Joga apenas o dinheiro disponível para o divertimento.
  • Nunca usa dinheiro destinado às despesas mensais, renda da casa ou alimentação.
  • Não pede dinheiro emprestado para jogar.
  • Não permite que o jogo afete as suas relações com a família e os amigos.

Formas de manter o jogo sob controlo

  • Decida antecipadamente com quanto dinheiro vai jogar.
  • Estabeleça um limite de tempo durante o qual vai jogar.
  • Jogue sabendo que é provável que perca mais frequentemente do que ganha – por isso, assegure-se de que está a jogar com dinheiro que não lhe faz falta.
  • Tome decisões com base em conhecimentos – saiba quais são as probabilidades.
  • Considere o jogo como uma diversão – não uma forma de ganhar dinheiro.
  • Se ganhar um grande prêmio, alegre-se! Mas lembre-se que provavelmente não voltará a acontecer.
  • Não jogue quando estiver cansado, aborrecido ou ansioso.
  • Tome nota de quanto tempo e dinheiro está a gastar ao jogar.
  • Leve a sua família e amigos a sério. Se eles estiverem preocupados com o seu hábito de jogo, pode ser porque eles veem algo que você não vê.
  • Use apenas o seu próprio dinheiro para jogar. Não peça emprestado.
  • Compreenda que na maior parte dos jogos não controla o resultado do jogo – é aleatório.
  • Quando joga, faça intervalos – ande a pé, coma, vá à rua para apanhar ar e espairecer.
  • Mantenha a cabeça fria quando joga – limite o consumo de álcool.
  • Equilibre o jogo com outras atividades de lazer.
  • Jogue com alguém que não tenha um problema de jogo.
  • Não crie um problema maior – não tente recuperar o que perdeu.
  • Não leve consigo os seus cartões de crédito e de débito quando vai jogar.
  • Tome as suas próprias decisões sobre o jogo – não jogue porque outros querem que jogue.
  • Não use o jogo para evitar sentimentos ou situações negativas.
  • Fale com alguém em quem confia se está preocupado com o seu hábito de jogo.

AUTO-TESTE

Teste rápido desenvolvido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para verificar se incorre no risco de ficar dependente do jogo:

  1. Houve alguma vez, nos últimos 12 meses, em que as suas apostas ou o seu jogo interferiram com o seu trabalho ou com as suas responsabilidades na escola, no emprego ou em casa?
  2. Alguma vez, nos últimos 12 meses, em que as suas apostas ou o seu jogo causaram repetidas discussões ou outros problemas graves com a sua família, amigos, vizinhos ou com colegas de trabalho?
  3. Houve alguma vez, nos últimos 12 meses, em que tentou ocultar à sua família ou aos seus amigos o quanto tem jogado?
  4. Já algumas vezes afirmou estar a ganhar quando na realidade estava a perder?
  5. Nos últimos 12 meses, ocorreu-lhe alguma vez ter períodos em que passou demasiado tempo a pensar no jogo, quando na realidade deveria ter estado a pensar noutras coisas?
  6. Nos últimos 12 meses, ocorreu-lhe alguma vez ter períodos em que passou demasiado tempo a planear as suas apostas ou a estudar as probabilidades das apostas, quando na realidade deveria estar a fazer outras coisas?
  7. Com o passar do tempo, teve de aumentar as quantias que ia apostando ou jogando, de forma a manter o jogo emocionante para si?
  8. Houve alguma altura, nos últimos 12 meses, em que as apostas ou o jogo serviam para si como uma forma de sair do mau humor ou para melhorar o seu humor?
  9. Nos últimos 12 meses, ocorreu-lhe alguma vez ter jogado ou apostado frequentemente para escapar ou parar de pensar em problemas pessoais?
  10. No último ano, após ter perdido dinheiro no jogo, deu-se frequentemente o caso de ter voltado a jogar no dia seguinte, para tentar recuperar o dinheiro que perdeu?
  11. Num momento em que tinha uma grande dívida de jogo, ocorreu-lhe apostar cada vez mais na esperança de recuperar as suas perdas?
  12. Alguma vez tentou adquirir dinheiro para o jogo passando cheques sem provisão, roubando ou fazendo alguma coisa que fosse considerada ilegal?
  13. Nos últimos 12 meses, tentou por repetidas vezes pedir dinheiro emprestado à sua família ou aos seus amigos para sustentar os seus hábitos jogo ou para pagar as dívidas de apostas?
  14. Ocorreu-lhe nos últimos 12 meses ter frequentemente um desejo tão forte de jogar e de apostar ao qual não conseguisse resistir ou que o impedisse de pensar noutra coisa?
  15. Nos últimos 12 meses, ocorreu-lhe alguma vez ter apostado, mesmo sabendo que tinha prometido a si mesmo que não o faria, ou então apostar muito mais ou durante um período mais extenso do que aquele que inicialmente pretendia?
  16. Não apenas nos últimos 12 meses, mas ao longo de toda a sua vida, quantas vezes já tentou seriamente reduzir as vezes que joga ou quantas vezes tentou seriamente parar de jogar (nunca; 1; 2; 3; 4; 5; várias vezes)?

Por fim, se respondeu afirmativamente à questão anterior (16):

  1. A tentativa de reduzir as apostas ou parar de apostar fê-lo sentir-se agitado e irritável?
  2. Desde que tentou pela primeira vez reduzir as suas apostas ou parar de jogar, qual foi o período de tempo mais longo que passou sem jogo (anos – meses – dias)?

Quantas mais respostas afirmativas, maiores serão os seus problemas de jogo.

Informação e Ajuda no Brasil

O problema do jogo não se limita à perda de dinheiro – tem a ver também com a forma como pode afetar toda a vida da pessoa.

Informação:

viraojogo.org.br

institutojogolegal.com.br

Grupos de inter-ajuda:

jogadoresanonimos.com.br

Lembre-se: O jogo a dinheiro é considerado como diversão quando existe controlo e prazer no ato em si; porém, já não é considerado como tal quando implica sofrimento, descontrolo e, consequentemente, a perda da liberdade de decisão.

O Odds.dog está aqui para ajudar você

Então, para finalizar, se considera que tem um problema com os jogos de azar e/ou apostas esportivas, ou conhece alguém com problemas de jogo, complete ou peça ao seu conhecido que complete o questionário que deixámos acima. Caso o resultado seja indicativo de algum problema subjacente, visite o website do Instituto Brasileiro Jogo Legal ou, em alternativa, o website dos Jogadores Anônimos, para os quais lhe deixámos os links acima e peça ajuda.

O jogo se torna em uma crise quando deixa de ser apenas e só pura diversão e passa a fazer parte de sua vida de forma compulsiva, tornando-se uma dependência. Assim, a expectativa gerada por apostar leva o jogador a ter uma sensação de euforia e prazer.

Ao mesmo tempo, ele começa a se achar invencível e, por consequência, a acreditar na impossibilidade de derrota, pensando apenas em resultados positivos e na existência de uma boa chance de ganhar o melhor prêmio. Quando perde, o jogador dependente costuma voltar às casas de apostas para tentar recuperar o seu dinheiro, acreditando que terá mais sorte da próxima vez.

Em conclusão, não esqueça que o jogo compulsivo trata-se de uma doença, progressiva por natureza, que não pode ser curada, mas pode ser detida, desde que devidamente identificada. É importante a sociedade deixar de estigmatizar esse tipo de problemas de saúde mental para que a procura de ajuda não seja mais vista como um tabú.

English

About Odds

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Responsible Gambling

Being responsible when it comes to gambling means knowing whether to play, how to play, and how much money to spend.

Some people who spend too much time or money on gambling may face serious problems. Before playing, it is helpful to be informed about the potential risks involved in gambling and how to manage them.

Characteristics of a Responsible Gambler

A responsible gambler knows that gambling can be an enjoyable and entertaining experience with minimal risk of causing harm to themselves, their family, or their friends. They are also aware of the rules that help keep it that way.

A responsible gambler understands that while they may get lucky occasionally, in the long run, they are likely to lose money. They know that this is how gambling works. For them, a small loss is equivalent to the cost of a movie ticket or a restaurant bill.

A Responsible Gambler Takes the Following Steps

  • Ensures they know all the specifics of the game they are about to play.
  • Plays for fun, not to make money or escape problems.
  • Decides in advance how much time and money they want to spend.
  • Understands that it is unlikely they will win in the long run.
  • Does not try to chase or recover losses.
  • Only uses money that is available for entertainment purposes.
  • Never uses money intended for monthly expenses, rent, or food.
  • Does not borrow money to gamble.
  • Does not let gambling affect their relationships with family and friends.

Ways to Keep Gambling Under Control

  • Decide in advance how much money you are willing to play with.
  • Set a time limit for how long you will play.
  • Play knowing that you are more likely to lose than win, so make sure you are playing with money you can afford to lose.
  • Make decisions based on knowledge – know the odds.
  • Consider gambling as entertainment – not a way to make money.
  • If you win a big prize, celebrate! But remember that it probably won’t happen again.
  • Don’t gamble when you are tired, bored, or anxious.
  • Keep track of how much time and money you are spending on gambling.
  • Take your family and friends seriously. If they are concerned about your gambling habits, it may be because they see something you don’t.
  • Use only your own money to gamble. Do not borrow money.
  • Understand that in most games, you do not control the outcome – it is random.
  • Take breaks when gambling – walk around, eat, go outside for some fresh air.
  • Keep a clear head when gambling – limit alcohol consumption.
  • Balance gambling with other leisure activities.
  • Gamble with someone who does not have a gambling problem.
  • Don’t make the problem worse – don’t try to recover what you lost.
  • Don’t bring your credit or debit cards when you go gambling.
  • Make your own decisions about gambling – don’t gamble because others want you to.
  • Don’t use gambling to avoid negative feelings or situations.
  • Talk to someone you trust if you are worried about your gambling habits.

Self-Test

Quick test developed by the World Health Organization (WHO) to check if you are at risk of becoming dependent on gambling:

  • In the last 12 months, have your bets or gambling interfered with your work or responsibilities at school, work, or home?
  • In the last 12 months, have your bets or gambling caused repeated arguments or other serious problems with your family, friends, neighbors, or colleagues?
  • In the last 12 months, have you ever tried to hide from your family or friends how much you’ve been gambling?
  • Have you ever claimed to be winning when you were actually losing?
  • In the last 12 months, have you ever spent too much time thinking about gambling when you should have been thinking about other things?
  • In the last 12 months, have you ever spent too much time planning your bets or studying the odds when you should have been doing other things?
  • Over time, have you had to increase the amounts you bet or play to keep gambling exciting for you?
  • In the last 12 months, have your bets or gambling served as a way to improve your mood or escape a bad mood?
  • In the last 12 months, have you ever gambled or bet frequently to avoid or stop thinking about personal problems?
  • In the last year, after losing money gambling, have you frequently gone back to gamble the next day to try to recover the money you lost?
  • At a time when you had a large gambling debt, did you bet more and more, hoping to recover your losses?
  • Have you ever tried to get money for gambling by writing bad checks, stealing, or doing something illegal?
  • In the last 12 months, have you repeatedly tried to borrow money from your family or friends to support your gambling habits or pay off gambling debts?
  • In the last 12 months, have you often had a strong urge to gamble and bet that you couldn’t resist or that prevented you from thinking about anything else?
  • In the last 12 months, have you ever gambled even though you promised yourself you wouldn’t, or bet much more or for longer than you initially intended?

Not just in the last 12 months, but throughout your life, how many times have you seriously tried to reduce your gambling or seriously tried to stop gambling (never; 1; 2; 3; 4; 5; several times)?

Finally, if you answered “yes” to the previous question (16):

Did the attempt to reduce betting or stop gambling make you feel agitated and irritable?

Since you first tried to reduce your betting or stop gambling, what is the longest period you have gone without gambling (years – months – days)?

The more “yes” answers, the greater your gambling problems.

Information and Help in Brazil

The problem with gambling is not just about losing money – it also affects a person’s entire life.

Information:

Self-help groups:

Remember: Gambling is considered entertainment when there is control and enjoyment in the act itself; however, it is no longer considered entertainment when it involves suffering, loss of control, and, consequently, the loss of decision-making freedom.

Odds.dog is Here to Help You

Finally, if you think you have a problem with gambling and/or sports betting, or if you know someone with a gambling problem, take or ask your acquaintance to take the questionnaire provided above. If the result indicates an underlying problem, visit the website of the Instituto Brasileiro Jogo Legal or the Jogadores Anônimos website, for which we have provided links above, and seek help.

Gambling becomes a crisis when it ceases to be just pure entertainment and becomes a compulsive part of your life, leading to addiction. The excitement generated by betting gives the gambler a sense of euphoria and pleasure.

At the same time, they start to feel invincible and, as a result, believe in the impossibility of defeat, focusing only on positive outcomes and the existence of a good chance of winning the top prize. When they lose, the dependent gambler often returns to the betting houses to try to recover their money, believing they will have better luck next time.

In conclusion, remember that compulsive gambling is a progressive disease that cannot be cured but can be stopped if properly identified. It is important for society to stop stigmatizing this type of mental health problem so that seeking help is no longer seen as a taboo.



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